A visitar
Nesta região são vários e diversos os pontos de interesse que se podem visitar, quer sejam naturais, culturais ou arquitectónicos. Vale a pena conhecê-los!
Naturais:
A 4 km da Casa da Amoreira, subir ao topo do Cerro de São Miguel é uma experiência única. Num dia de boa visibilidade podem-se dali avistar mais de 50km de costa e de mar, com uma vista deslumbrante. A Sul, a vista abrange de Albufeira até Espanha e a Norte, o escarpado da Serra do Caldeirão.
Com paisagem única, é uma zona lagunar que se estende desde o Ancão até Manta Rota. Tem uma enorme variedade de habitats, o que proporciona uma vasta e rica flora e fauna, com destaque para a diversidade de aves, sendo por isso um ponto de excelência para a observação destes animais.
É a maior cordilheira do Algarve e é formada maioritariamente por rochas xistosas.
É um percurso pedestre que termina junto a uma queda de água que dá origem a uma lagoa de tons verdes azeitonacom 7 m de profundidade. Cor quente e mediterrânica que lhe advém da profundidade das suas águas e da cor dos terrenos e da vegetação onde se insere. Podem-se também visitar os Moinhos da Rocha que se destinavam à produção de farinha de cereais.
 
Culturais:
Zona Histórica – Local de visita obrigatória devido à sua tipicidade e à história que encerra.
Mercados Municipais – São o ex-libris da cidade, recentemente remodelados e classificados como "Monumento de Interesse Público", datam originalmente de 1915, sendo um para venda de peixe e o outro para venda de fruta e hortaliça.
Caíque Bom Sucesso – Os "Caíques" eram embarcações de pesca, transporte e comércio, usados essencialmente na pesca do alto. O caíque Bom Sucesso foi a embarcação que em 1808, numa viagem de 2 meses e meio, atravessou o Atlântico tripulada por 17 bravos olhanenses, para dar a boa nova da expulsão dos franceses ao então refugiado no Brasil, Rei D. João VI. A réplica da embarcação original encontra-se atracada junto aos Mercados Municipais.
Museu Paroquial – Alberga uma valiosa colecção de imaginária religiosa dos sécs. XVI a XVIII, sendo a sua principal atracção um presépio napolitano do séc. VIII, um dos mais antigos da Europa.
Ermida de S. Sebastião dos Matinhos - Ermida dedicada a este santo. Conta-se que várias vezes se tentou trazer a imagem do santo para Moncarapacho mas que sempre ele "fugia" para o local onde agora se encontra esta Ermida, pelo que os moncarapachenses tiveram mesmo que a erigir.
Museu Municipal – É constituído por diversos centros museológicos que se distribuem de acordo com determinadas temáticas. O museu integra colecções e espólios fundamentais para a compreensão da História e do Património Cultural do concelho de Tavira, nomeadamente no âmbito da arqueologia e arte sacra.
 
Arquitetónico:
Merece uma visita pela riqueza arquitetónica que tem sabido preservar ao longo dos séculos. A região onde hoje se situa a cidade de Tavira, foi outrora influenciada pelos vários povos que aí habitaram, como os Fenícios, Lígures, Celtas e Turdetanos e, mais tarde, os Romanos e Cartagineses. Sob o Castelo de Tavira, cuja mais antiga etapa construtiva remontanda ao período Almorávida, em fins do século XI ou início do século XII, foi encontrado um troço de muralha Fenícia datado do século VIII a.C. De realçar tambem na cidade, uma arquitectura típica com os tradicionais "telhados de tesouro": coberturas de quatro-águas que cobrem cada uma das divisões da casa.